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"black is black"

Não que eu leia tudo o que é jornal. Mas na política o “menos é mais”. Aprendi a ler e a observar os melhores. Tenho olhos para ver o que se passa. E vejo que, por razões diferentes, Francisco e Marcelo batem records de audiência. São tão diferentes: um atravessa-se e ”faz” Política, o outro limita-se a «brincar» na areia.

Antes só que mal acompanhada. Não é o caso. José Manuel Fernandes escreveu no passado dia 9 um comentário com o título “A insustentável leveza do professor Marcelo”. Onde se pode ler o seguinte: “Marcelo nunca se compromete, nunca se atravessa, nunca diz exactamente onde está e para onde sugere que se vá. Para Marcelo nunca há políticas – há factos políticos. Nunca há objectivos – há apenas fintas e volteios. Talvez seja por isso que Marcelo nunca marcou um golo – na verdade ele nunca remata à baliza, só brinca na areia.” (http://observador.pt/opiniao/insustentavel-leveza-professor-marcelo/). Eu escrevi aqui umas coisas : http://luzelata.blogs.sapo.pt/professor-marcelo-inacreditavel-o-que-8536 .

Na recente entrevista à SIC, o Papa diz coisas que são repetidas há muito. Mas como hoje é quase tudo “on line”; hoje, que a sociedade que “construímos” chegou a um ponto onde já não há vergonha na cara; hoje, que temos um Papa que é simples em tudo; hoje que muitas sedes apertam, hoje, muito está a mudar por causa Dele. Marca pontos. Transforma a partir do Diamante que ele esculpe ao deixar-se esculpir, “assim”, diante de nós.
Um Político.

A Política – e não o sabíamos nós já? Quem partiu aquela loiça toda no Templo, quem foi???? O Mesmo que se atravessou e continua a atravessar-se cruzado, pois é…. -, a Política, dizia, é a forma suprema da Caridade. A crise é consequência da ambição enlouquecida de poder e dinheiro. Louca, sim, porque não pôs a pessoa no centro. Onde está o “homem”? Só caridadezinhas. Politicazinhas. E mais acabado em “inhas”. Contudo o Papa corta a direito. Não lhe importa o “vaticanamente” correto. Mas como de burro só mesmo o do Presépio (e esse por acaso não devia ser assim tão burro….), Francisco sabe bem quem ele é (isto de ser jesuíta tem muito que se lhe diga) e ironiza. A certa altura da entrevista a Cymerman lembra que não pode estar ali a brincar de Papa Pároco (isto a propósito de um encontro que teve com jornalistas no Vaticano.). E acrescenta perguntando ao jornalista: “sabe qual a diferença entre o Terrorismo e o Protocolo?” Vale a pena ver a resposta.

A Francisco basta “ser” porque o parecer nele se une. Vive no paradoxo de um brincar sério e o seu contrário. Até na areia brinca, como o menino de Santo Agostinho que para conhecer Deus não se cansava de encher de Mar o balde com a sua pá. “I want my baby back”. Fiquem com os Marcelos. Eles abundam por aí.

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"Novas regras fazem crescer o PIB, mais do que inicialmente previsto", acabo de ler no site da RR. Econtinua a notícia:  "O tráfico de droga, a prostituição e o contrabando de tabaco e de álcool também vão contar para apurar a riqueza do país. A integração destas actividades no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) decorre do novo sistema europeu de contas que entra em vigor a partir de Setembro. O novo método de cálculo das contas nacionais vai fazer aumentar o PIB em cerca de 2,5%. As estimativas iniciais apontavam para uma variação entre 1 e 2%. Uma alteração que decorre de novas regras de contabilização da despesa em investigação e desenvolvimento, da reclassificação de entidades públicas, da transferência de fundos de pensões ou do registo de despesas militares. Mas o PIB também vai crescer pela integração de actividades ilícitas, como a prostituição, o tráfico de droga ou o contrabando de tabaco e do álcool. De acordo com as melhores estimativas do INE, estas actividades valem 0,4% do PIB: qualquer coisa como 650 milhões de euros que até agora não eram contabilizados na riqueza do país."

 

Será que recuamos a 1 de Abril? Alguém me explica isto?

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Mário Soares: uma espécie de «Time Out» (2)

por Fátima Pinheiro, em 31.05.14

 

                                       Mário Soares

                                       Fotografia de Rui Ochoa

 

Amor e tradição são uma lição: o Povo é quem mais ordena? Ai pois é! Mas qual Povo? Dois Amores fizeram duas Cidades: a de Deus e a dos Homens, e essas cidades encontram-se “misturadas” aqui e agora – defende S. Agostinho nos 19 livros da sua obra Civitate Dei. É esta “mistura” que hoje me interessa. Uma espécie de trigo e joio existencial que urge aparar. Cuidar. Sem esta atenção pragmática, a Política já era. Não se vive de ceifas mas sim de vidas e de cirurgias, quando necessárias. Se é para ceifar, então prefiro o regresso às Cavernas, ou o caldo quente original; ou então mesmo um Woodstock que dure até eu me chatear e me encontrar.

 

Jornal Público de ontem: duas colunas de opinião, uma ao lado da outra, uma à esquerda e uma à direita. Mário diz que foi no domingo passado que passou, que se lhe deu a evidência de que existe hoje uma “preocupante indiferença” a António José Seguro. Será que acordou agora? Ou que é da idade, já que os ares de Nafarros, Saraiva, dois Antónios e seus cabritos, não salvam o que não pode ser salvo? Nem pensar! Soares sempre foi, e é, “fresco que nem um carapau”. Uma espécie de time out. E, claro – aqui vergo-me incondicional -, 25 de Abril sempre. Sem sombra de dúvida. Mas nestas matérias nada é mecânico, nem há cá coutadas ou direitos adquiridos. As coutadas são outras, e os direitos são de quem mesmo mais ordena.

 

E já aqui disse ontem que nada disto tem que ver com a pessoa, mas com os seus actos. Estou sempre a dizer isto, porque muitas vezes o que digo é mal interpretado: eu gosto dele; mas não gosto de certas coisas que ele faz. Ponto. É também desta forma que me vejo a mim e aos outros. E não digo isto para fugir com o rabo à seringa ou para diminuir ou amaciar o que quero dizer hoje. Tenho medo? Nem preciso de cão. Chego-me. Chego a ter saudades daquelas bochechinhas que nunca tive o privilégio de apertar. Contigo aprende-se a ter saudade…

 

Voltando ao Público. Dizes: há socialistas que têm “a ambição de dar a Portugal uma alternativa” como deve ser. Aqui digo eu: temos visto que sim!!!! E acrescentas que se impõe mais do nunca (!) “uma política corajosa (…).” E que ainda bem que António Costa tenha dado à costa; que o felicitas e apoias por ter aparecido (seria now or never, pergunto). Vais ao ponto de afirmar que ele é a esperança para o Povo, que “tem sofrido tanto com este Governo”. Caso para eu te perguntar: mas o senhor Dr. Mário Soares faz mesmo parte do Povo? Concluo olhando a coluna da direita, olhando-a de frente: que opinião pouco valente!

 

A da esquerda, de Valente, sim. Vasco Pulido diz que com ou sem Costa a malta é a mesma: “A [sua] súbita aparição não irá varrer com facilidade este antro [leia-se: PS] de estupidez, de ambição de intriga.” Que o PS se tem agora, e apenas, centrado na preocupação pelas culpas da cisão cada vez menos intermitente e visível aos olhos de todos. E diz, e certo, que a vantagem de Costa é a de há muito se ter divorciado de Sócrates (se é que alguma vez tenham sido casados; parece-me que tenha sido até agora uma “união” de facto). E também no facto de António Costa “perceber muito bem o mundo à volta dele.” Eu? Tenho dois amores. O resto é fiada.

 

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                                                     Fátima Campos Ferreira

                                                     Uns minutos antes do Programa (fotografia tirada do facebook

 

Faz de conta que sou o Eduardo Lourenço e digo “vou a todas”. A verdade é que adoro debates. Neste caso, vou quando posso ao único debate de "informação" no canal 1. Ontem era sobre a Europa. E o “miada” em epígrafe não quer dizer que a conversa tivesse apenas a felina retórica a que já me habituei, sobretudo depois da rapidinha na Sorbonne. Marinho Pinto, a estrela de 25 passado, nem sequer miou! Quem vai a um debate, seja ele qual for, ou vai ou não vai. De corpo inteiro, não apenas de corpo presente. Deixar as coisas a meio? Não obrigada. Ontem, no “palco” foram três os que se deram “todos”. Querem saber quais? Leiam. Não querem, não querem. Eu continuo a correr para agarrar a Europa, porque uma lágrima sua…

 

Eram 4: ao lado de Marinho estava  Ana Gomes, e, em frente, Pedro Reis e João Ferreira. Uma repetente, salvo erro 6ª na lista, um mandatário de uma coligação, e “apenas” dois cabeças de lista. Na plateia um politólogo, e dois constitucionalistas. Jornalistas? Estavam dois na sala (que eu visse…). Então? Então hoje era para dizer - e  cito um dos quatro - que os argumentos foram “de parca razão”, para citar a poetisa deputada. Dos da plateia  percebi pouco. Que é injustiça violar contratos?!Os meus parcos dois anos de Direito na Católica não terão chegado para perceber mais; mas isto agora não interessa. Fico no palco, aprendi no programa, e partilho. Ah, ia-me esquecendo; gostei que Jorge Pereira da Siva tivesse sublinhado que o mais importante é a qualidade dos deputados do que o partido a que pertencem. Como eu o percebo, a ele e ao sistema. E que há crispação, disse o politólogo André Freire, o que prejudica a argumentação. E para o Tiago Antunes não ficar de fora, deixo um dizer dele: “não se discutiram questões europeias; foi uma pobreza de campanha”.

 

Aqui vai. Um Pedro diplomático, comtido -ou sempre muito caladinho e comedido (ia a dizer comprometido) - a debitar não o que sabemos, como pleno de lugares comuns. E, claro, contente com o fogo direto entre a menina PS e o galã da CDU. Foi a tal ponto, que Marinho, no meio da miada, disse, ironizando, como é costume: “eu não vim aqui para assistir a um frente a frente entre estes dois.” A jornalista do Canal 1 teve que se levantar várias vezes, vestida, como de costume, e também, de ironia. No final do Programa reconheceu que o debate, desta vez, tinha sido difícil. Mas que era assim. O tema é complexo.  (sem que seja necessário juntar-me a Hollande e dizer que isto é um terramoto).

 

Não digo que muita da responsabilidade é da Comissão Europeia: “O Presidente da Comissão não tem exercido os seus poderes”; “Durão Barroso foi um tristíssimo e fraquíssimo presidente da CE” - disse a menina que ontem estava muito incomodada, mais assanhada que o costume, e que gostou do elogio do colega do lado, de que gostava de tê-la a ela a seu lado; mais do que a Francisco Assis. O mesmo teria dito de Rangel, presumo. Rangel que foi convidado. Rajadas daquelas a Durão Barroso, e depois ficarem no ar. Ou dizer que houve debate sobre a Europa, mas que a culpa é dos media, não faz um debate, Dra. Ana Gomes. Argumente! Ou então Silêncio, que se vai cantar o fado…

 

Onde estão as questões europeias?  Contaram-se espingardas! É poucachinho. E que o fenómeno Marinho Pinto se devia à notoriedade. Resposta deste: “ah pois; o Eusébio é que nunca se candidatou”. E Campos Ferreira, a um “piropo” do homem fenómeno:  “eu ia logo para PR!”.

 

De Europa? Extrapolaram-se resultados. De resto, “no passou nada”, e passou "tudo" (o tal paradoxo de Chesterton...).  Foram e são narrativas e interpretações. O Programa tinha em subtítulo: Europa e agora? Agora é preciso cidadanar, desabster-se, cumprir mandatos até ao fim. Porquê? Para que a vida não seja superficial. Não é verdade dizer que "nous sommes déjà - e todos - embarqués?" (Pascal, o filósofo). 

 

Nenhum homem é uma ilha...Transponho para a minha corrida, o que disse o homem que parece ser agora – num lançar de deixa da jornalista – uma espécie de “voz geral da sociedade” - : eu candidatei-me para ser eleita; fui eleita; os mandatos são para ser cumpridos até ao fim; a vitória do PS não é cherne mas uma “perca” de razão. Eu? Sai de lá e estou hoje mais argumentada e em liberdade. Há remédios que começam a fazer efeito no day after. Uma  crise pode ser um belo desaFIO. Está em crise a democracia e a ideia de Europa. lembrou alguém nalquele palco,ontem.

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Nuno Crato: gosta do novo Pavilhão do Conhecimento?

por Fátima Pinheiro, em 17.05.14

 

                                                                   

 

                                               Luz e lata

 

À Corrida no Campo Pequeno, que aqui referi, segui para uma after party onde estariam “todos”. De regresso a casa passei obrigatoriamente e propositadamente por Santos. Fui finalmente  fazer o reconhecimento do terreno (trabalho experimental) onde deixo ir um dos meus “educandos”, todas as sextas-feiras. Ela é que pediu para ser às sextas. A liberdade é dela, preciosa, única e intransmissível. Mas calma; eu não vou nos kids, e faço o trabalho de casa e do caso: cada dia “expresso” o ensaio de querer ser livre. Às vezes sai-me torto. Mas como o caminho é sempre em frente, avanço sempre. Porque entendo a liberdade como  uma adesão às coisas, de modo a abraçá-las na sua totalidade. Quando se deixa uma parte de lado, é aquele amarguinho de boca de quem teve a ilusão de ter experimentado a liberdade. Quem não o teve já tantas vezes? A liberdade está no respirar com todos os pulmões. Isto para dizer que para educar a minha 10 ager só há um caminho: eu ser livre também. Arriscar que ela arrisque sem que eu esteja ali a fazer discursos moralistas ou a corrigir danos colaterais. Isso não pega. E não tem interesse nenhum. E Nuno Crato, que tem a ver com isto? Tudo. Era muito, muito, tarde. E Santos estava cheio…

 

Eu não sei quem manda nas horas de fecho daqueles bares de portas abertas (pois não!). Não sei quem “pensa” nas leis que regulam isto. O que sei é que havia bué de jovens e adolescentes que no “dia seguinte” - que já não é seguinte mas “daqui a bocadinho” -  é suposto estarem num dos bancos da sua escola. “Sua” deles, e “Sua”,  Senhor Ministro.  Secundárias, universitárias e assim. Está  tudo dito. Com que canasto irão para o seu banco escolar? Para esses lugares de excelência, neste caso de Sua Excelência?

 

Uns ficarão a dormir. Ou, se quisermos, para usar uma linguagem mais culta, ficarão nos braços de Morpheu. Outros arrastar-se-ão, isto é, vai o esqueleto. Vejo-os  muitas vezes, lá pela tarde nas escolas e universidades no prolongamento das cervejolas e afins, agora tendo pago um pouco mais. Bruxo! Coitados.

 

Não estou contudo aqui a defender que não se divirtam. Mas de 2ªfeira a 5ªfeira, não é o mesmo que 6ªfeira e sábado! Não acha? Não percebo porque não se articula com os seus colegas que fazem as leis e os regulamentos. “Mentos”, mesmo, pensados à medida da res

 

Isto tudo faz-me lembrar uma vez que fui ao médico tratar de uma maleita de coisa pouca e bem localizada. O médico nunca me olhou nos olhos. Senhor ministro: já olhou para os seus alunos? Não digo para os números que se exibem nas listas estrangeiras que nos julgam.  “OCDES” & Company. Mas para eles mesmo?

 

Sei o que é o “ensino a distância”, gosto, e entre nós conheço casos de sucesso. Mas “a distância” ou “presencial”, a educação não pode prescindir da totalidade dos factores em jogo na vida dos NOSSOS adolescentes. Não sei se costuma ir a Santos. Se não, então sugiro que vá presencialmente – não a distância – e que veja este novo Pavilhão do Conhecimento. Pare, escute e olhe. Que pense, faça, e que depois diga qualquer coisinha. Roma e Pavia não se fizerem num dia. Mas parece que Pisa sim.

 

 

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 Destes gosto mesmo!

Foi mesmo em frente à minha casa. Abriu ontem uma nova “Padaria Portuguesa”. Já tinha ido meia dúzia de vezes a este “conceito” que se tem espalhado bem pela cidade. Mas sempre à pressa. Ontem vi melhor. Sempre é um novo vizinho. Então aqui vai: de portuguesa, portuguesa….está abaixo das possibilidades. Não é que eu queira Conchitas Wurst  a servir à mesa, isto é, mulheres à “antiga” de bigodinho e tudo. Eu que só costumo apontar para o positivo, estou cada vez melhor: não gosto de ser enganada, ou que me criem falsas expectativas.

 

É um espaço muito agradável, numa esplanada gira, apetecível – coisa rara por estes lados - vende coisas muito saborosas, com óptimo aspecto (tudo feito por nós, disseram-me). Está-se bem. Agora, portuguesa? Não.

 

Eu estive várias vezes no Brasil – em S.Paulo, no Rio de Janeiro e em Florianópolis – à custa do Manoel de Oliveira. Não que ele me tenha pago as viagens – isso foram pessoas que sabem o quanto eu gosto dele e me OFERECERAM tudo para que eu pudesse estar e botar alguns discursos; sou filha da crise, e bem – e estive em padarias portuguesas. Não que tivessem as coisas todas à portuguesa, mas senti-me lá mais em “casa” do que aqui na esquina, em frente ao lugar onde agora escrevo estas linhas.  Tudo mais, vamos dizer, natural e genuíno.

 

“Padaria Portuguesa”: fiquei a empreender desde que ouvi o nome. Interessou-me. Depois de ver melhor: é um caso de EMPREENDEDORISMO, não tenho dúvidas; acho muito bem e o país precisa. Mas ponham outro nome. Irei lá todos os dias mas já sei que não vou encontrar aquilo que cheguei a esperar. Melhor assim e estou contente. Quem sabe e gosta do que é português, MESMO, sabe do que estou a falar. Vão – até faço publicidade – passam lá uns momentos porreiros. Mas a água fica na boca. Mas é “melhor do que falecer”. Mais: é bom. A-pesar.

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